Há um aspecto interessante nesta eleição e que ainda não recebeu a devida atenção da midia nacional. Dos quatros candidatos a Presidência, 3 são quadros formados pela Igreja: Serra, já é bem conhecido; hoje evangelica, Marina é um dos produtos do período da Teologia da Libertação. Plinio é um dos grandes quadros da Igreja e um dos poucos que realmente me parece ser ainda católico, apesar da sua inacreditável guinada para a ultra esquerda. No caso do Serra já era esperado a sua opção pelo extremo oposto:a velha e decrepita direita nacional.
Apesar deste histórico a Igreja está longe de ocupar o mesmo espaço que, no passado, tinha na arena política nacional. O crescimento dos evangelicos, por outro lado, é impressionante e um dado novo que poderá ter consequências interessantes no mercado eleitoral