A figura que não deveria ter sido convidada a fazer parte da atual administração balança mas não cai, pelo menos ate o pronunciamento da Procuradoria Geral da República. Esta é avaliação que se pode ler na mídia, por enquanto, ainda parte da sua blindagem. Afinal, amigos são amigos, porém, nada impede, que num segundo momento, venha a prevalecer um outro ditado: amigos, amigos, negócios à parte. Tudo é possível no estranho e perigoso mundo da política do grande bananão, exceto, obviamente, mante-lo no cargo sem nenhum custo político. Está é a grande questão: vale a pena tanto esforço - em vão - para tentar salvar alguem que, tudo indica, não era movido por um projeto político?
Ah! mas demiti-lo seria confessar mais um erro na escolha para um cargo tão importante e enterraria de vez uma administração que esta completando somente seis meses, argumentam os aulicos de sempre. De fato, não é uma escolha fácil, mas a outra opção - mante-lo - ainda é pior, afinal justamente por ser um recem nascido a atual administração tem tempo suficiente para mostrar serviço a altura do prometido durante a campanha eleitoral. É preciso pensar no bem comum, no projeto de um país socialmente mais justo e esquecer o projeto individual.