Merkel não gostou nada dos comentários de membros do seu governo e aliados sobre a possibilidade de um defaut organizado da Grecia. Eles simplesmente expressaram em público aquilo que já é quase um consenso: a inevitabiliade de alguma forma de defaut da divida grega. Ela, contudo, tem razão ao alertar que este tipo de comentário em nada ajuda a solucionar o problema e somente cria mais instabilidade no mercado. Resta, no entanto, o fato nada agradável que a opção empurrar com barriga, tão pouco é comportamento adequado, já que aumenta as incertezas e agrava, obviamente o cenário na zona do euro. Que falta faz um estadista neste momento de crise...
A fragilidade de alguns bancos franceses volta a ser lembrada, assim como as dificuldades dos italianos, que, aparentemente, estão recorrendo, ainda sem sucesso, ao novo cavaleiro branco: a China. Uma maior participação da China e dos emergentes na solução da crise da zona do euro é muito bem vindo, mas por enquanto ainda é apenas especulação.
Apesar de todos os problemas ainda acredito que uma solução para a zona do euro é possível e a situação por lá é menos complicada que a do Império.