Como mencionado em outro post o velho problema esta de volta: a apreciação do cambio. As vozes de sempre voltam a martelar e como sempre sem apresentar uma proposta para solucionar o problema. Os juros estão altos, argumentam eles, e a solução seria uma nova queda, quem sabe juros reais proximos de zero ou negativo. Ok, mas como resolver o problema do investimento direto. Sim, porque ele, como todos sabem, não são atraidos pelo diferencial do juros ou será que esqueceram deste pequeno detalhe?
O Brasil é um porto seguro, não somente devido aos juros altos, mas, também, devido ao conjunto da obra, ou seja, a boa situação econômica que apresenta se comparada a outros países- inclusive os emergentes. Essa é a grande ironia: é a boa política econômica, tão criticada pela turma de sempre, que torna o país atrativo ao capital externo. Reduzir os juros, tem, naturalmente, algum impacto na apreciação, mas não tão forte quanto o desejado.
Ah! e as exportações,..., já estão sofrendo com os problemas da economia mundial com a moeda apreciada... será um total desastre. Já ouvi esse argumento antes e ele provou estar errado, por que seria diferente agora? Mesmo aceitando que ele está correto, resta a questão inicial: como resolver o problema? Abandonar o sistema de metas inflacionárias e trabalhar com o sistema de metas de taxa de câmbio? Loucura?, nem tanto esta era a proposta de um economista desenvolvimentista de Oxford, o Valpy FitzGerald. Interessado? é so procurar nos textos para discussão do depto de economia de Oxford.