terça-feira, 30 de março de 2010
Tradição e modernidade
É dificil escolher o vencedor do trofeu doutor abobrinha, os neoclassicos ou os seus criticos adeptos, na maioria dos casos, de uma combinação de marximo vulgar e um keynesianismo de fachada . Ambos possuem em comum o desprezo pela produção fora dos grupos a que pertencem. O primeiro grupo prefere reverenciar o último manual texto em voga no imperio e o segundo a eterna busca pela verdadeira leitura do velho alemão ou do fantasma que ronda Cambridge. É um comportamento tipicamente fundamentalista contrário ao que se espera de um verdadeiro agir acadêmico que deveria estar sempre aberto ao dialogo entre a tradição e a produção mais recente em sua área de conhecimento. Não se trata de um elógio ao erudito pedante perdido em algum lugar do passado, mas da capacidade de aprender e, se for o caso, mudar de opinião e reconhecer que estava errado. Um outro aspecto positivo deste dialogo com a tradição é evitar cair no ridiculo de reinventar a roda.