Supra sumo do supra sumo segundo seus seguidores o candidato da Nova Direita, finalmente, perdeu sua mascara - ou seria fantasia - e deixa uma legião de viuvas/viuvos lamentando pelos corredores das universidades do grande bananão a perda do idolo de pano. Messianismo em política é sempre um perigo, mas a lição básica nunca se aprende e o resultado, inevitável, é a busca pelo salvador da pátria. Triste sina dos tristes trópicos.
Ser de direita ou não, eis a questão, observa um velho amigo entristecido, mas resignado com o comportamento do seu candidato. O fato, já mencionado neste post, é que no mercado eleitoral o segmento de centro-esquerda já está ocupado e resta somente o de centro direita. Logo posicionar-se à direita da candidata da atual administração não é uma escolha, mas uma necessidade ditada pela lógica do mercado eleitoral. Alias, esta mesma lógica demonstra ser um grande equivoco mover-se para o extremo, ou moldar o discurso para agradar este eleitorado que, por definição, dificilmente votaria no candidato de centro-esquerda. Extremos não ganham eleições, muito pelo contrário... esta é mais uma lição que a soberba do candidato da Nova Direita o impede de ver. Lamentável, já que uma direita moderna, democrática faz muito falta no mercado eleitoral brasileiro. Este é o papel histórico do PSDB, mas o atual candidato não é, seguramente, o mais adequado para cumprir este papel e esta fadado a desaparecer no lixo da história. Se vitorioso, ai de mim, será o mais forte líder desta Nova Direita.