Nem todos estão felizes com o papel ativo do Estado na consolidação em alguns setores da economia brasileira. A Oi é o caso mais recente. Alem da questão do custo fiscal, há o aspecto político: criação de grupos econômicos simpáticos ao partido no poder que poderia vir a desempenhar papel importante no financiamento de campanhas eleitorais. Os riscos existem, mas há solução: reforço do aparato institucional e participação ativa do cidadão/contribuinte. É verdade, porém, que nem todas as intervenções do Estado são justificadas e tão pouco este tipo de política deve ser a regra a ser seguida. O projeto de construção de multinacionais brasileiras parece ser a justicativa teorica para este ativismo estatal e é um velho projeto de meados dos anos 70 e menina dos olhos do grupo de economistas cepalinos e neo-cepalinos do conhecido depto de sociologia econômica do interior e da Praia Vermelha. O candidato da Nova Direita era um dos membros do grupo, assim como o Presidente do BNDES.
Qualquer forma de intervenção do Estado deve ser guiado pelo principio do bem comum e reconhecer o simples fato que o setor privado, como mencionado em outro post, ainda é o melhor provedor de alguns bens e uma política sua amiga ainda é o melhor meio de se conseguir uma sociedade mais justa.