Este pobre blogger nunca comprou a tese de recuperação da economia americana, tão pouco a tese oposta, dos beato salu da vida, de derrumbre do Imperio. A verdade é que o processo de desalavancagem da economia americana ainda não esta concluido e enquanto isto não acontecer não é prudente falar em recuperação sustentada do crescimento e muito menos ainda em criação de empregos/ redução de desemprego para o nível historico do Imperio. O fato é que a probabilidade de uma segunda recessão aumentou muito e não resta mais dúvida que ela esta na armadilha da liquidez.
No velho continente o cenário ainda é delicado, com o mercado exigindo retornos elevados para rolar a divida da Espanha e Italia, e apostando no sucesso da estratégia usada contra a Grecia. Em que pese a baixa produtividade e crescimento econômico anêmico de ambas, a situação não é, contudo, comparável a Grecia, Portugal ou Irlanda e tão pouco a disposição política de permitir a repetição dos equivocos do passado. Alem do mais a historia mostra que a zona do euro somente deu os passos decisivos em momentos de crise e não há razão pra acreditar que desta vez será diferente.
Comparando a situação do Imperio e da zona do euro é inevitável concluir que ambos passam por sérios problemas, com consequencias potencialmente danosas para a economia mundial, sendo que o no caso do primeiro situação política é muito pior que na segunda.