sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
The Economist e Guido Mantega
Optei por dar um tempo, antes de fazer qualquer comentário sobre a sugestão da The Economist. Ela é conhecida pela coerência com que defende sua visão de mundo e também pela arrogancia herdada do período em que a velha albion era o mais importante imperio sobre a face da terra. Sabemos não ser mais o caso e hoje ela escolheu para si o papel de grilo falante dos primos ricos, mas ignorantes, do outro lado do atlantico. Em outras palavras, ela se arvora no direito de ensinar a todos: americanos, germanicos, japoneses, italianos, etc a fazerem a coisa certa. Mantega não foi primeiro e seguramente não será último e tão pouco foi o caso de maior impacto. Este lugar de honra é um privilêgio do famoso bufão italiano, Berlusconi, que foi objeto de umas melhores reportagens da centenaria revista. Ela demonstrou, sem nenhuma sobra de dúvida, que ele não tinha a menor condição de ser novamente o primeiro ministro italiano. Os eleitores italianos, imbuidos de um nacionalismo tacanho, optaram por ignorar a dura realidade apresentada pela The Economit e o resultado todos conhecemos. Não me parece ser o caso do Guido Mantega. Apesar dos vários equivocos, seria injusto culpa-lo pelo pibinho.