O ataque terrorista na França acabou se tornando uma opoturnidade pra separar o joio do trigo na esquerda brasileira. Pra surpresa de alguns, varias vagas sagradas recorreram ao velho argumento da libertinagem de expressão para criticar o comportamento da Charlie Hebdo. Antes, obviamente, criticaram o ataque, seguido do famoso " mas", que acaba por imputar às vitimas a responsabilidade pelo ocorrido. Afinal, argumentam, eram ataques eivados de islamofobia. Outros, mais toscos, adotaram a linha quem brinca com fogo, acaba se queimando. Um conhecido jornalista recorreu a sua ilimitada critatividade - pra não usar outra palavra - pra argumentar que não se trata de um ataque a liberdade de empressão: apenas um ataque terrorista.
Naturalmente, aqui e acola, aparece a inevitável critica ao cristianismo(cruzadas)- esquecendo que vários cristãos, juntamente com islamicos são vitimas dessa minoria de islamicos radicais. Não esqueceram, obviamente de Israel: outro saco de pancadas preferido desta turma. Todos são culpados pelo ato terrorista, exceto quem os praticou e/ou ajudou na logistica necessaria. Afinal eles são vitimas do imperialismo e estão simplesmente fazendo o ajuste de contas de anos de exploração do periodo colonial. E a velha lenga, lenga que pega um fato historico verdadeiro - no caso o vergonhoso colonialismo - para justificar uma atrocidade no presente. É um desrespeito a maioria esmagadora dos islamicos que não apoiam este tipo de ato violento.