Errar uma vez é humano, duas vezes, as vezes, é compreensível, ainda que inaceitável. Insistir no erro é tolice, para não usar outra palavra. Em política, errar é sempre inaceitável, insistir no erro ou repeti-lo abre espaço, legitimo, para se questionar a própria habilidade do agente político em tomar decisões corretas. Quanto mais importante o cargo, maior o dano político.
Para este blogueiro que acredita que a atual coalizão ainda é a melhor opção para se construir um pais socialmente mais justo, uma verdadeira economia social de mercado - em que pese equivocos na questão da inflação - é difícil entender a 'rationale' da escolha da figura nefasta para fazer parte do governo. Blinda-lo e tentar resistir é compreensivel, porém, não parece ser o melhor caminho quando se verifica que o aumento de riqueza foi ainda maior que o noticiado inicialmente. É sempre bom lembrar que ele não tem formação em economia e seu cargo era essencialmente político, não sendo, possível, portanto, compara-lo com figuras como Malan, Arida e Resende, entre outros. Requer uma credulidade imensa acreditar na versão que se procura vender sobre as atividades de tal figura.
Ele tem que partir, o quanto antes melhor.