No febeapa que tenta explicar a historica derrota do Brasil para a Alemanha, so se salva os comentários ponderados do grande tostão. A troca de favores entre os amigos a aversão a meritocria, como ele bem lembra, é um problema nacional e que não está restrito ao mundo esportivo, e ai encontra-se origem de boa parte dos problemas do querido bananão.
O mundo acadêmico prefere acreditar que isto está restrito a política e ao futebol. Mas, sabemos não ser o caso: concurso de cartas marcadas, proteção aos amigos, aversão total a meritocracia, assassinato de carater, estão presentes no nosso mundo de faz de conta. Neste quesito a esquerda - ou aqueles que se definem como tal - em nada diferem da direita. Alias, onde o marxismo talebã é hegemonico a situação é ainda pior. A velha regra: aos amigos tudo, aos inimigos a lei, trasforma-se em aos amigos tudo aos inimigos a siberia acadêmica.
Se é verdade que a derrota cria as condições políticas para uma faxina na CBF e cia ilimitada, também é verdade que esta limpeza não deveria ficar restrita ao futebol: todos deveriamos parar para pensar sobre que andamos fazendo, se de fato nossa pratica é tão diferente da dos nefastos chefões do nosso futebol.
Pecadores, todos somos, mas nem todos reconhecem . Este deveria ser o primeiro passo.