terça-feira, 7 de outubro de 2014

A minha opção preferencial é sempre pelos pobres...

O país foi dormir dividido no domingo pós eleições,  argumentam alguns,   com o inesperado resultado que tirou a candidata Marina do segundo turno.  Esqueceram de mencionar os que optaram pelo voto nulo e branco: em torno de 1/3.  Numero alto, mas não muito diferente daqueles paises em que o voto não é obrigatorio. No Brasil, acredito que sem a obrigatoriedade o número dos votantes seria bem menor - 60% no máximo.

Analisando o mapa das eleições,  percebe-se  que o candidato tucano  se saiu muito melhor em regiões com alto nível de renda o que para o principe da sociologia dos tristes trópicos  indicaria um menor nível de informação. Não acredito ser o caso. Eleitores, no mercado eleitoral, respondem a respostas dadas as suas demandas no passado ou a expectativas que isto deverá ocorrer no futuro. Há, também, um outro fator: rejeição a políticas de transferencia de rendas dos mais ricos para os mais pobres. Neste caso prevalece o egoismo em detrimento a solidariedade efetiva  em relação aos mais pobres.  É triste, mas sabemos que somos todos pecadores...

Cada um tem o seu próprio criterio para escolher o candidato para as diferentes esferas da política. O meu é bastante simples:  historico de  política social comprometida com a construção de um pais socialmente menos injusto. Sem esta política a defesa da vida é apenas e tão somente retórica...