Corte de um ponto percentual sem vies e, segundo alguns jornais, preocupação com a inflação futura. Pode parecer estranho esta preocupação em um momento como o atual, mas a política monetária, principalmente em um sistema de metas, trabalha com um horizonte de curto, medio e longo prazo e seria irresponsabilidade não pensar no cenário pós crise econômica. Dito isto, ainda acho prematuro apostar em pressão inflacionária no futuro. Ainda mais que o conceito de taxa natural de juros pode ser interessante, teoricamente, mas de dificil verificação empirica, principalmente, devido ao histórico do grande bananão. Contraditório? Nem um pouco. Há uma grande diferença entre pensar no que poderá ocorrer no futuro, adotar uma posição conservadora - afinal é isto que se espera de um Banco Central - e a implementação da política monetária. O Banco Central está no caminho correto. O risco é errar no "timing" e na dose.
Como mencionado em um outro post uma das grandes da cidade do punk rock já foi para o s..., e está desacompanhada, por enquanto, porque ainda não se decidiu o que fazer com sua companheira de quarto. Contudo, como já mencionado em post antigo, há apenas duas possibilidades para o futuro da outra: alguma forma de estatização ou concordata.
Os numeros, anualizados, do PIB, -6,1% no trimestre e a queda do investimento privado não deixam dúvidas quanto a gravidade da situação. É auto engano agarrar se aos números do consumo, em que pese sua importância, para tentar argumentar que a recuperação já começou. Ainda não há luz no fim do tunel.