Deve ser o efeito da gripe e da sinute que em ataque conjunto e simultaneo debilita, ainda mais, a minha já reduzida capacidade de seguir sofisticadas análises econômicas. Esta não é uma sensação nova, na verdade ela já apareceu diversas vezes, ai incluindo quando estudava os "papers" do ganhador do Nobel de Economia deste ano. Confessei, inclusive, minha dificuldade para um membro da minha banca de doutorado, que cobrou a escassa menção, na dissertação, ao trabalho do dito cujo. Li também o livro, mas pouco ajudou. Ele merece o premio? Julgando pelas citações de autores de diversas linhas de pensamento diria que sim. Quanto a mulher com quem ele divide o premio, confesso que nunca havia ouvido menção ao seu nome antes da premiação que a torna famosa. Será por 15 minutos? Não faço a menor idéia.
Voltando ao que estava dizendo,..., realmente acho que o "alexandre eram os deuses os astronautas" força um pouco a barra no último paragrafo do seu artigo de hoje no jornal da Ditabranda. O raciocinio não esta incorreto, apenas coloca de lado alguns passos importantes, e assume uma conclusão mecanica, que em nada o diferencia daqueles que ele, com razão, critica. É o risco que se corre ao substituir o raciocinio econômico pelo político. Ninguem está imune a esta tentação, não raro, irresistível.