A última medida do governo para o setor externo não resolve o problema da valorização do real, encarece o custo de capital de algumas empresas - não das grandes -, enfraquece ainda mais o já anâmico mercado de capitais brasileiro o que leva a inevitável questão: qual o objetivo da medida? Um sinal que o Brasil, enquanto país emergente não está nada satisfeito com a performance do dolar no mercado mundial, seria esta a razão?
Nada tenho contra alguma forma de controle - na entrada - dos capitais de curto prazo e reconheço que a valorização do real seguramente não é o melhor para a economia brasileira, portanto medidas corretivas são necessárias, mas isto requer um conhecimento minímo do funcionamento desse mercado. É terrível reconhecer que a atual equipe na Fazenda não parece estar preparada para enfrentar o problema. O momento requer bons profissionais...
update: O FT em editorial elogia a medida em razão do risco de bolhas. não me parece ser o caso, tão pouco este foi o motivo que levou o governo a impor um IOF de 2%.