domingo, 31 de julho de 2011

sábado, 30 de julho de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Atrapalhadas do menino maluquinho

Como mencionado nós últimos posts, a media na área cambial é muito bem vinda, pelo menos do ponto de vista teorico, restando, no entanto, a questão de como operacionaliza-la, sem criar mais problemas ao setor exportador. Parece que a Fazenda esqueceu deste pequeno detalhe e o resultado é um mercado desorientado. Vitoria, é o grito de extase do beato salu e cassandras - eles nunca aprendem- travamos o mercado. Tenho certeza que este não era o objetivo, mas é o resultado produzido. Felizmente foi adiado para 5 de outubro o recolhimento do IOF sobre as posições vendidas em derivativos cambiais. É uma decisão sensata e resta agora a Fazenda apresentar as explicações necessárias, dirimir as dúvidas quanto a sua legalidade e se mostrar ser inviavel na pratica, fazer a s devidas correções ou retirar a medida. O fato de ser bem vinda, não quer dizer que deve ser mantida, se criar mais problemas que soluções para a área. Política econômica não é uma ciência, mas uma arte...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Imperio e o grande bananão

Dado que o volume movimentado no mercado futuro é muito maior que o do mercado a vista era questão de tempo para cair a ficha e a Fazenda usar seu repertorio de maldades para enquadra-los. Demorou, mas veio em boa hora, haja vista o clima de irracionalidade econômica - não política - que reina na capital do Imperio. Este tipo de comportamento costuma ser contagioso e por isso é sempre bom ficar precavido. Eu ainda acho que um acordo será negociado por lá, mas isto, infelizmente não reduz a probabilidade de alteração na avaliação das agencias de risco sobre a sustentabilidade da divida pública americana, ou seja a perda do triple A não é tão improvável quando se imaginava. O impacto sobre a economia mundial, principalmente fluxo de capitais , uma grande incognita.

Mas voltando a questão brasileira. A medida é boa, resta saber como operacionaliza-la e, por ex, não impor ainda mais custos aos exportadores. Em todo caso, a Fazenda não poderia ficar de braços abertos esperando a banda passar...

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A última maldade do menino maluquinho

A última medida da Fazenda para o câmbio é correta, mas sem grande impacto sobre a tendencia de apreciação do real, ajuda, no entanto a evitar a repetição do ocorrido em 2008. A probabilidade que algo semelhante venha a ocorrer no curto ou ate mesmo no médio prazo é pequena, mesmo no cenário da manutenção do impasse no Imperio. O afluxo de capital para o grande bananão deverá ser mantido e é guiado pelo bom desempenho da economia brasileira e um solavanco no Imperio não altera significativamente este fato. É dificil imaginar, mesmo no pior cenário, a manutenção do impasse por um longo período de tempo, ou seja mais que alguns dias depois do 2 de agosto. Não, não é mais loucura imaginar que ele não será resolvido ate esta data, ao contrário, a probabilidade disto ocorrer aumentou significativamente nos últimos dias.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Loucuras no império

No imperio a novela continua e a combinação de cortes de gastos e aumentos de impostos não é necessariamente uma boa solução diante da situação da recuperação da economia. É verdade que aumento da divida é preocupante e ate podería justificar o aumentos dos impostos para evitar que ele entre em uma trajetoria insustentável, principalmente se incidirem sobre o percentual com nível de renda mais elevado, ou seja pedir maior contribuição daqueles em melhor situação realmente faz todo sentido. O mesmo, no entanto, não parece ser o caso do corte de gastos que poderá, como parece ser a proposta da direita, traduzir-se em perda de bem estar social para a população idosa e a de baixa renda. É lamentável encontrar na liderança desta insanidade um católico americano, seu agir o coloca milhas de distância do que é advogado pela doutrina social católica.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dilma e o controle da inflação

Dando vazão ao meu lado masoquista li a entrevista com o avvocato no valor desta segunda-feira. Continua sendo a cassandra de sempre o que explica ser ele, ainda, o lider inconteste da escola da teoria do relógio quebrado e "darling"na terra das jabuticabas exóticas. Felizmente na mesma pagina há um bom andidoto: o relato da conversa da Presidente com um pequeno número de jornalistas. Ela, aparentemente, saiu ilesa da sua temporada de estudos na conhecida escola de sociologia do interior paulista.



Ao determinar, no início do governo, que a economia teria que ter um "pouso suave", com desaceleração paulatina do crescimento e manutenção de uma "razoável" oferta de emprego, a presidente Dilma Rousseff delimitou o raio de ação do Banco Central para o controle da inflação.

"Desde o início fizemos uma pauta clara: controlar a inflação e, para isso, fazer um ajuste na nossa política de gastos com custeio e investimentos e, também, cumprir o superávit primário que nós nos comprometemos a fazer", disse a presidente, em conversa com um pequeno grupo de jornalistas.

"Fazer a convergência da inflação para a meta de 4,5% no curtíssimo prazo seria danoso. Derrubaria o crescimento econômico para zero e não resolveria a inflação", argumentou a presidente, explicando que uma contração da atividade econômica para derrubar os preços acabaria por comprometer o aumento da oferta, necessário para que o país cresça sem pressões inflacionárias.

Ela chamou a atenção para o desempenho fiscal dos primeiros cinco meses do ano, quando o governo central produziu superávit primário de R$ 45,5 bilhões, mais da metade do compromisso para o ano -R$ 81,7 bilhões.

"Estamos com sobra e não vamos gastar essa sobra, porque tenho compromisso com o controle da inflação", garantiu. "Estamos usando todos os instrumentos que todos concordam que têm ser usados para conter a inflação. E estamos tentando isso com algum sucesso."

A partir do diagnóstico de que a inflação, cuja aceleração já vinha do segundo semestre de 2010, era resultado do descasamento entre a oferta e a demanda, caberia ao BC, através do arsenal de política monetária, conter a expansão do consumo sem "derrubar" o crescimento nem provocar desemprego.

Frente a esse quadro, o Banco Central teve que optar por uma política de aumento gradual da taxa de juros e pelo uso de instrumentos macroprudenciais para controlar a expansão do crédito em setores pré-determinados. "Acho que o BC tem tomado as medidas de forma correta, usando a taxa de juros como principal mecanismo, mas sem deixar de usar instrumentos macroprudenciais", afirmou Dilma. Sem se comprometer com prazo nem garantir que fará a convergência da inflação para a meta em 2012 a qualquer preço, ela disse: "Espero que a convergência se dê no menor prazo possível".

Outra informação importante dada pela presidente na entrevista refere-se à taxa de câmbio. Apesar das recorrentes declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo usará um arsenal de medidas para conter a apreciação do real sobre o dólar, Dilma foi clara ao descartar, no momento, medidas mais ousadas nessa direção. "Você acha que a gente pode fazer alguma coisa num momento em que não se sabe se o pessoal está brincando na beira do abismo ou se, de fato, está criando uma rede de proteção para não cair no abismo?", indagou a presidente.

Embora a situação dos EUA, hoje, seja dramática, diante da resistência do Congresso em aumentar o teto da dívida pública, Dilma não acredita na possibilidade de um default americano. "É uma coisa tão absurda, mas nunca se sabe da irracionalidade da política." Na Europa, o último pacote de socorro iniciou um processo - "foi um Plano Brady para eles" -, mas tudo indica que não será suficiente. "De qualquer forma, o mundo está andando de lado. Deixa ele andar para frente ou para trás que a gente faz...", indicou a presidente.

Ela vai anunciar, nos próximos dias, medidas que podem ajudar a indústria nacional a conviver com o câmbio apreciado por mais um tempo. São incentivos fiscais para a produção de manufaturados exportáveis, aumento da exigência de conteúdo nacional para a produção, compras governamentais direcionadas para estimular o índice de nacionalização e novos instrumentos de defesa comercial.

A presidente não detalhou as medidas, que serão anunciadas dia 2 de agosto, "porque ainda não há decisão", mas adiantou que a desoneração da folha de salários das empresas - iniciativa prometida há cinco anos por Mantega - não fará parte desse novo programa de inovação. "A desoneração virá na sequência", disse. Não se espera que esses estímulos compensem, mesmo que parcialmente, a sobrevalorização brutal da taxa de câmbio para a indústria, mas, de qualquer forma, são medidas que podem reduzir um pouco o custo de produção no país.

Há outras providências que o governo espera poder anunciar em breve, segundo a presidente. Uma delas, que está sendo estudada pelo Ministério da Educação, é aproveitar a crise nos EUA e Europa para atrair "cérebros" de fora para o país. O MEC avalia a possibilidade de criar uma carreira temporária para professores estrangeiros nas universidades brasileiras. Seria um contrato por cinco anos, renováveis por mais cinco.

Segundo Dilma, fala-se que a Nasa, a agência espacial americana, por exemplo, demitiu 4 mil engenheiros desde a crise de 2008. Esse programa seria a contraface externa para o Brasil sem fronteiras, que pretende enviar para as 30 melhores universidades do mundo 75 mil estudantes do país. Eles serão escolhidos entre os melhores do Enem, do ProUni e das faculdades privadas. O governo estima gasto de R$ 3 bilhões com a concessão de bolsas para manter esses estudantes no exterior.

Fonte: Valor

domingo, 24 de julho de 2011

sábado, 23 de julho de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Nada de novo no Imperio

No front da zona do euro a reação do mercado, ate o momento, tem sido melhor que o esperado pelas cassandras de sempre. Dificil esquecer as analises no estilo beato salu sobre o colapso do euro. Em nenhum momento pensaram no custo desta opção para os paises que optassem pela saida da zona do euro. Detalhes diriam, mas como o historiador de Berkeley explica com a elegancia e modestia de sempre: o custo era imenso e portanto esta nunca foi(é) uma boa opção, o que não implica que possa ser, a priori, descartada, mas apenas sublinhar sua reduzida probabilidade.

Enquanto isto no Imperio a novela continua com direito a mais emoções durante o fim de semana e muito provavelmente ate a vespera do dia D. Sou otimista, mas acima de tudo racional, e por isto ainda acredito em uma solução para o impasse, mas devo reconhecer que a probabilidade de emoções ate a vespera é uma ótima aposta.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Finalmente...

Finalmente aconteceu: reestruturação da divida grega, uma forma de defaut seletivo, que deveria ter sido colocado em pratica desde o inicio dos "troubles". Pensado apenas para a Grecia, poderá, no entanto ser usado, se necessário, para outros países. É um bom plano, resta agora esperar pela reação do mercado.

O resultado do leilão de titulos da Espanha apenas confirmara o que havia comentado na terça e tornou inevitável um pacote de medidas ao gosto da Angela Merkel. É um momento histórico: primeiro defaut de um pais europeu em 60 anos.



Nota do "Council of the European Union"

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sexo e câmbio



Divertido artigo do esforçado economista da ditabranda. Não incluiria matemático, em geral grandes economistas, substituiria por sociologos, advogados e engenheiros.




O National Bureau of Economic Research organizou, em junho, o seu "22º Annual East Asian Seminar on Economics". Um dos mais originais trabalhos apresentados foi o dos economistas da Universidade Columbia (EUA) Qingyuan Du e Shang-jin Wei, a começar pelo título "Uma perspectiva darwiniana sobre a taxa de câmbio chinesa". Nele, afirmam (tradução livre) isto:
"Em geral, é aceita como indiscutível a proposição de que um grande desvio da taxa de câmbio com relação à de equilíbrio (paridade do poder de compra), combinado com a existência de superavit em conta-corrente, é sinal de que a taxa de câmbio vigente está subvalorizada.
Neste trabalho, dizemos que essa visão convencional deixa de levar em conta algo importante, ainda que não considerado na teoria corrente da taxa de câmbio.
Nosso argumento é que a relação entre sexos, maior número de homens no mercado de casamentos (sic) na China, pode ter produzido, simultaneamente, um declínio na taxa de câmbio real de equilíbrio e um aumento do superavit em conta-corrente.
Mostramos a lógica dessa afirmação por meio de dois canais: um da poupança e outro de uma efetiva oferta de trabalho. Neste modelo, uma taxa real de câmbio desvalorizada não é causa de superavit em conta-corrente, nem é consequência de manipulação monetária. Demonstramos, empiricamente, que as economias com elevada relação homens/mulheres tendem a ter uma menor taxa de câmbio real, além de... outros efeitos, como o maior nível de renda per capita, desenvolvimento do mercado financeiro, regimes de câmbio etc.
Uma vez levados em conta todos esses efeitos, concluímos que a taxa de câmbio chinesa está mesmo subvalorizada, mas subvalorizada num nível relativamente trivial".
Como demonstram isso? Com grossa artilharia matemática, usam 20 páginas em grego fora do texto (dois terços do original com divertido algebrismo), engenhosa econometria e rica imaginação e coragem para "calibrar" valores a parâmetros que não podem ser estimados diretamente.
Para entender aonde chegam, leiam este trecho que encerra o trabalho: "Se o planejador central (talvez alguém com a visão do líder Mao?) puder reduzir a relação entre os sexos (agora matando os nascituros masculinos?), ele produzirá uma redução da conta-corrente de acordo com a proposição 2" (que exige uma fantástica coleção de hipóteses para ser demonstrada).
Como disse, nos anos 1910, Vilfredo Pareto, sociólogo e economista matemático sério, "concedam-me as hipóteses e eu lhes demonstrarei qualquer coisa". De que são capazes pequenos matemáticos supostos grandes economistas...

Fonte: FSP

terça-feira, 19 de julho de 2011

Espanha fica mais cara...

Como mencionado nos dois últimos posts a Espanha é o foco da semana: titulos públicos de 12 meses colocados a 2.695 no mês passado, sairam hoje por 3.702 e os de 18 meses, passaram de 3.26 para 3.912. Dificilmente o cenário será diferente na quinta com os leilões de titulos de 12 e 15 anos. O custo está aumentando e colocando a Espanha no perigoso caminho já percorrido por outros países da zona do Euro. No momento a Espanha é, novamente, a bola da vez,, nada impede que, em breve, a França venha a ocupar este lugar de honra . O ataque é como uma roleta russa, alguns tem sorte, outros perecem...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Mercados à beira de um ataque de nervos,,

O mercado continua agitado a espera da reunião dos lideres da zona do euro na quinta , o resultado da colocação de títulos da Espanha na terça e na quinta e uma solução para o impasse no Império. Que a Espanha seria o foco da semana era esperado( vide útimo post), mas confesso que esperava algum refresco em relação a Italia e isto, infelizmente, não aconteceu. O cenário na zona do euro esta se complicando , mas de modo algum fora de controle. Muito pelo contrário: a historia do projeto da zona do euro é de avanços somente quando se esta a beira do abismo e não há razão alguma para se pensar que será diferente na crise atual. A solução é, obviamente, política e não tenho a menor sombra de dúvida que será alcançado. O tempo necessário, assim como o custo, poderia ser menor, mas com a atual geração de politicos mediocres na zona do euro isto não será possível.

No caso do Império, continuo acreditando em solução antes do dia 2 de agosto, mas o acordo deverá, no entanto, tornar ainda mais anêmica a recuperação da economia americana. É um conjunto nada agradável de eventos, produto do mundo político habitado por um grande número de Pepino o breve..

domingo, 17 de julho de 2011

sábado, 16 de julho de 2011

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Bancos do velho continente...

Saiu, finalmente, o resultado do teste de stress e segundo o FT: "Only nine banks failed the long-running stress test carried out on 91 European banks, far fewer than analysts had predicted, in a result that potentially undermines claims that the exercise was tough enough to restore investors’ jaded faith in the eurozone financial system.
The worst performer was Greece’s ATE, whose stressed core tier one capital ratio – the key measure of financial strength – was minus 0.8 per cent, far short of the 5 per cent pass mark. Fellow Greek bank Eurobank EFG also failed, with a 4.9 per cent ratio." Espanha foi o que se saiu pior, 5 bancos , Catalunyacaixa, CAM, Pastor, Unnim and Caja. Foram reprovados, também, o Volksbanken da Austria e o Helaba da Alemanha.


Na categoria "near-fail" ( entre 5 e 6) aparecem 12 bancos: 7 da Espanha, 2 da Grecia, 2 de Portugal e 1 de Chipre. Tudo indica que este resultado dos bancos de Espanha deverá tornar ainda mais frágil a situação deste país que, como mencionado no último post, provavelmente deverá voltar a ser o foco de atenção na próxima semana. Neste cenário torna-se ainda mais urgente uma solução para o problema grego.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Zona do Euro e o Imperio..

A situação na zona do euro continua delicada com risco de contágio ate a solução do problema grego. No caso da Italia, a aprovação relampago do plano de austeridade deverá ser o suficiente para retira-lo do foco sendo o seu lugar, provavelmente ocupado - mais uma vez - pela Espanha, cujo yields alcançaram um nível que, se mantido por algum tempo, coloca a sua economia em um caminho insustentável. É um ataque e como em outros casos, a capacidade de reação da vitima é testada e os bucaneiros coletam os seus ganhos e partem a procura da próxima presa.

A França tem uma economia solida, mas nem por isto está imune à ataques: a exposição dos bancos franceses, no problema grego, é significativa e bem superior à dos alemães. Uma outra informação importante é o resultado do teste de stress dos bancos que deverá sair na sexta-feira. Poderá ajudar ou a piorar bastante o cenário já complicado da zona do euro.


No Imperio as sandices continuam, mas acredito que uma solução ainda é possível antes do 2 de agosto. Não é otimismo vazio, mas simplesmente bom senso: eles são loucos, mas não rasgam dinheiro.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Desabafo...

Qual é o Banco com o pior serviço? Parada dura, pelo menos no caso dos dois bancos que tenho conta. Santander, parece ter um ótimo serviço de segurança dos cartões emitidos, já que cancelou um cartão que não havia recebido e tão pouco solicitado, por ter digitado errado a senha mais de 5 vezes. Tem mais ainda: estavam cobrando pelo seguro do cartão que não solicitei e não havia recebido. Depois do famoso empurra, empurra, consegui, pelo menos, o cancelamento da divida do cartão que não havia recebido. Contudo, como ainda não havia recebido a informação solicitada, desisti e quem sabe amanha tenho mais sorte. Como ele é um banco espanhol, ...,

O outro, nacional, Bradesco, tem um serviço desastroso e seu sucesso continua sendo surpreendente, já que conseguiu o impossível: transformar o serviço prime em piada pronta, haja vista as filas e a qualidade do serviço prestado. O terrivel é que com a concentração no mercado bancário, não há muitas opções e ficamos no pior dos mundos e com um serviço caro e de pessima qualidade.

Lembro que um um ex-professor e, hoje, arroz de festa na mídia nacional, dizia que com a abertura no setor bancário tudo seria diferente. Pois é... quem sabe para ele, mas não pro resto, os pobres mortais..

terça-feira, 12 de julho de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Tolices do verão.

Entre as várias tolices recentes sobre a economia brasileira, destaca-se o risco de uma bolha de crédito. Digo tolice porque 46,6% do PIB não é exatamente um número elevado, se compararmos com alguns países emergentes. Ah! mas esta crescendo muito rapido: era 24,75 em janeiro de 2005. ok, o crescimento é significativo, porem o número continua baixo e os bancos brasileiros, ate onde se sabe, solidos. Dai, esses comentários devem ser o resultado das altas temperaturas no velho continente ou tentativa de fugir de temas realmente preocupantes: a inevitável e desagradavel solução para a crise grega e o risco crescente de contágio como resultado da não solução que é empurrar com a barriga e a fragilidade da recuperação da economia americana. O resto é conversa para boi dormir.

domingo, 10 de julho de 2011

sábado, 9 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Rankings de Universidade.

A reação de alguns setores de esquerda aos rankings internacionais de Universidade é totalmente compreensivel e esperada, principalmente no caso das públicas. Os docentes destas instituições tem carga horária semelhante a das melhores universidades americanas e bem abaixo da médias das europeias; boas bibliotecas e agora com a internet acesso ao melhor da produção mundial. Curiosamente, a produção fica muito a desejar e, mais ainda, a publicação em revistas internacionais de primeira linha. Em que pese o grande número de marxistas e outras jabuticabas exóticas é difícil encontrar um artigo deles em boas revistas internacionais destas linhas de pesquisa.

A baixa produtividade e inserção anemica é dificil de ser justificada, restando o conhecido caminho da desqualificação dos rankings e teorias conspiratórias que ainda fazem sucesso no grande bananão. E para demonstrar quem tem razão usam o batido argumento que é comparar com a produção dos docentes do setor privado. Como se fosse possível comparar a produtividade de alguem que tem uma carga horaria de 20 horas em sala de aula por semana com docentes que tem no maximo 9 horas, não sendo incomum apenas 6 horas. Isto para não mencionar a infra-estrutura: sala individual, secretárias a disposição, recursos para participar de eventos internacionais, etc...

Aparentemente alguns setores da esquerda tem sérios problemas com qualquer forma de avaliação , são visceralmente anti-meritocráticos, o que, alias, explica o pessimo habito de defender com unhas e dentes os seus conhecidos aparelhos, o que esta ficando cada vez mais dificil, devido as mudanças economicas e sociais pelas quais passa o grande bananão.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Darwinismo social...

De vez em quando ate bom economistas defendem jabuticabas exóticas. A última é a afirmação que a rede de proteção social seria responsável pela anemica poupança nacional, ou seja o agente econômico não teria que poupar para um momento de infortunio, já que caso venha a ocorrer, ele estaria protegido pela rede de proteção social orquestrada pelo Estado. Naturalmente, a solução para o problema da poupança, seria eliminar a tal rede de proteção social. E eu que pensava, ingenuamente, que o darwinismo social spenceriano era coisa do passado.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Rating...

O papel desempenhado pelas agências de rating no processo que levou a recente crise econômica é bem conhecido, mas nem por isto aprenderam a lição. No cenário atual optaram por uma rigidez que contrasta fortemente com o comportamento anterior, mas que pode, se mantido, produzir o mesmo resultado: uma nova crise econômica. A avaliação da divida portuguesa e, principalmente, à ameaça em relação a solução franco-germana para o caso grego, é totalmente irresponsável e perigosa e, novamente, recoloca em discussão o papel e o poder destas agências. Que elas são importantes, não se disputa, porém, isto não parece justificar o seu poder e tão pouco serem tratadas como um terceiro ator acima da lei e do bem comum. É preciso pensar em uma legislação que garante o grau de liberdade necessária para seu bom funcionamento, mas que, preserva, também o interesse público.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Entrevista com Edmar Bacha e Simon Schwartzman


O lançamento do livro é hoje e pela entrevista é possível inferir que uma nova agenda esta sendo proposta. A última foi vitoriosa e com bons resultados para o grande bananão.




Valor: O que juntou um economista e um sociólogo para fazer esse trabalho?

Bacha: A Faculdade de Ciências Econômicas de Belo Horizonte. Nós dois nos formamos no mesmo ano, na mesma faculdade, em 1963. A Faculdade de Ciências Econômicas tinha três cursos: economia, ciências sociais e administração... Na verdade a preocupação com a questão social não é exclusiva, nem de sociólogos nem de economistas.

Valor: O senhor um dia (década de 1970) comparou o Brasil a um misto de Bélgica no econômico e Índia no social (Belíndia). E agora, qual a relação entre o quadro macroeconômico e o social?

Bacha: Obviamente que a gente veio de uma condição miserável. Lá nos anos 1970 e 1980, os índices sociais do Brasil eram vergonhosos, dado o nível de renda que o país tinha. O Simon também participou do seminário e do livro que a gente fez, nos anos 80, junto com um historiador americano chamado Herbert Klein ("Transição Incompleta") no qual, justamente, a temática era essa: o país tinha feito a transição de uma economia agrária para uma economia industrial urbana, mas tinha deixado para trás boa parte da população que tinha se transferido do campo para a cidade e que estava vivendo em condições miseráveis, sem educação, sem saúde. De lá para cá, a partir da redemocratização (1985) e da estabilização (1994), o Brasil fez enormes progressos. Eu acho que, nas necessidades básicas da população, demos conta do recado. É isso que a gente quer dizer quando está discutindo uma "Nova Agenda Social": a gente precisa ir além do básico.

Valor: O Brasil realmente deu conta do básico?

Schwartzman: Não totalmente. O que acontece hoje é que tem problemas que atingem não os 16 milhões [número oficial de pessoas que ainda vivem na miséria no Brasil], mas grande parte dos 170 milhões [o restante da população]. São pessoas que não estão entre os extremamente pobres, mas que vivem em situação complicada na periferia das grandes áreas urbanas, não têm acesso a esgoto, têm problema sério de falta de acesso à saúde... Ainda se pensa muito da forma antiga. Problema no Brasil? Pobreza extrema! Problema do Brasil? Grande desigualdade! Tudo isso ainda existe, mas a pobreza extrema diminuiu, a desigualdade diminuiu. Os problemas são de outro tipo, questões muito complicadas e que estão sendo muito pouco consideradas.

Bacha: Está faltando foco.

Valor: A política de combate à pobreza recém-lançada pela presidente Dilma está errando no foco?

Schwartzman: Não estou entrando no mérito da política especificamente. O fato de focalizar em um segmento da população que ainda vive uma pobreza muito grande não está errado. O problema não é esse. O problema é: cadê o foco em outras coisas?

Bacha: Vou por os números no que ele está falando. Nessas cinco áreas que a gente considera no livro, o governo gasta 24% do PIB. Quanto disso é para a pobreza extrema? É 0,5% do Bolsa Família, 0,6% do Loas [benefício pago a idosos e deficientes físicos] e 1,5% da aposentadoria rural. Nós estamos falando aí de 2,6% do PIB. Ou seja, do que chamamos de políticas sociais no Brasil, só 10% de fato são focados no pobre. Os outros 90% são para outra gente. Então, não é só que a natureza do problema mudou. É que a maneira como a gente gasta não parece ser adequadamente focada. Paulo Renato [ministro da Educação do governo Fernando Henrique Cardoso, morto há dez dias] pôs todo mundo na escola. Agora, vamos ensinar a eles alguma coisa.

Valor: O SUS, teoricamente, universalizou a saúde...

Bacha: Universalizou, mas o que a população quer é plano de saúde. É essa ideia de que o SUS é para os pobres, exceto quando eu preciso dele para emergências e para os gastos extraordinários. Foi concebido como universal, e de fato é muito desigual. E é desigual porque foi concebido como universal. Criou o espaço necessário para que os grupos de interesse com real poder político no país se aproveitassem da chamada universalidade para poder beneficiar a si próprios. A Constituição fala que a saúde é universal, mas não diz em nenhum lugar que ela é equitativa. A equidade não foi assumida como o valor principal desse processo.

Valor: Como se transpõe essa análise para a educação?

Schwartzman: O que se gasta com ensino superior público é sete vezes mais do que se gasta com ensino básico. Há alguma distorção aí, não é? E tem outra ordem de questão. Será que as escolas estão funcionando como deveriam? As universidades estão produzindo competência, pesquisa e conhecimento correspondentes aos seus custos? O mesmo se pergunta na saúde.

Valor: É possível, politicamente, o Brasil ter um ensino público universitário cobrado?

Bacha: A Colômbia cobra, o Chile cobra...

Schwartzman: Até o México está começando a cobrar, a Inglaterra cobra, a China cobra, todos os países da Europa Oriental cobram, a Ásia inteira cobra... Por que o Brasil não pode cobrar?

Valor: Hoje, todos concordam que é necessário reformar a Previdência. Qual é a reforma possível?

Bacha: Hoje, já gastamos mais do que 11% do PIB com previdência. É 7,2% com o INSS, 2% com o sistema público federal e 2% com o estadual e municipal. Isso, com 10% da população com mais de 60 anos. Em 2050, vamos ter 30% da população com mais de 60 anos. Hoje, as aposentadorias estão atreladas ao salário mínimo. O salário mínimo está atrelado ao PIB... Essa conta não vai fechar, logo, logo.

Valor: Vai ser preciso mexer na Constituição para fechar as contas?

Bacha: Seguramente. Acho que hoje o Brasil não faria essa Constituição. Você estava saindo da ditadura, com uma enorme dívida política e social a ser paga... e com a inflação comendo. E sem criar nenhuma percepção de restrição orçamentária. Existe uma concepção segundo a qual o princípio da solidariedade social, com o qual todos nós concordamos, exige a universalização dos serviços. E a Constituição proclama isso e instituiu isso. De fato, o que ela criou foi uma focalização perversa. Queremos fazer uma focalização correta. E é assim que a gente vai produzir a solidariedade.

Valor: As políticas da inclusão produtiva dos mais pobres estão caminhando de maneira correta?

Schwartzman: O que a gente tem sobre isso [no livro] é a parte das políticas de renda, Bolsa Família... O que você pode dizer do Bolsa Família é que, basicamente, deu um pequeno ganho monetário para populações de muito baixa renda. Além disso, você não vê efeito sobre educação, sobre saúde... O programa que o governo lançou agora, tenho a impressão que não acrescenta muito. Em parte, é uma extensão do Bolsa Família.

Valor: Como tratar o problema da segurança pública e como a experiência das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro pode contribuir?

Bacha: O que parece que é peculiar do Rio, por causa da geografia, é o domínio territorial [pelo tráfico armado] dos morros que são vizinhos aos locais onde os ricos moram. Normalmente, a pobreza está no subúrbio. Não sei se o formato específico das UPPs é extensivo a outras experiências. Fora isso, tem diversas experiências aqui no Brasil de sucesso no combate ao crime violento e que o Rio está adotando, indo além da UPP. São Paulo, Belo Horizonte, Diadema... E tem outro aspecto [não está no livro] que é o papel das Forças Armadas. Acho que é um tema importante e emergente: qual o papel que as Forças Armadas podem ter para lidar com a violência, especialmente no Norte e no Nordeste do país, onde as estruturas administrativas dos governos locais parecem ser insuficientes?

Valor: A macroeconomia pode ser um obstáculo para que se dê esse salto de qualidade que os senhores propõem nas políticas sociais?

Bacha: Com a macroeconomia de 1980, não dava nem para começar a pensar. Só estamos considerando esses problemas da forma como estamos porque a macroeconomia permite.

Valor: Mesmo com os escorregões fiscais?

Bacha: São questões de conjuntura. Não existe risco de uma hiperinflação, risco de crise do balanço de pagamentos... Estamos discutindo qual é o grau de aperto ideal da política monetária. Aqui e no resto do mundo. Nesse ponto de vista, estamos normais. Nossas políticas sociais é que não são normais.

Schwartzman: O que a gente pergunta é como usar melhor o que a gente tem. Estamos dizendo que, no tamanho que a gente está, temos que fazer melhor.

Fonte: Valor

segunda-feira, 4 de julho de 2011

ARISTOTLE’S NICOMACHEAN ETHICS

Resenha de recente tradução do livro classico de Aristoteles sobre etica:ARISTOTLE’S NICOMACHEAN ETHICS
Translated By Robert C. Bartlett And Susan D. Collins,
339 pp. The University of Chicago Press. $35.



Some time in the 1920s, the Conservative statesman F. E. Smith — Lord Birkenhead — gave a copy of the “Nicomachean Ethics” to his close friend Winston Churchill. He did so saying there were those who thought this was the greatest book of all time. Churchill returned it some weeks later, saying it was all very interesting, but he had already thought most of it out for himself. But it is the very genius of Aristotle — as it is of every great teacher — to make you think he is uncovering your own thought in his. In Churchill’s case, it is also probable that the classical tradition informed more of his upbringing, at home and at school, than he realized.


In 1946, in a letter to the philosopher Karl Löwith, Leo Strauss mentioned how difficult it had been for him to understand Aristotle’s account of magnanimity, greatness of soul, in Book 4 of the “Ethics.”

The difficulty was resolved when he came to realize that Churchill was a perfect example of that virtue. So Churchill helped Leo Strauss understand Aristotle! That is perfectly consistent with Aristotle’s telling us it does not matter whether one describes a virtue or someone characterized by that virtue. Where the “Ethics” stands among the greatest of all great books perhaps no one can say. That Aristotle’s text, which explores the basis of the best way of human life, belongs on any list of such books is indisputable.

In his great essay “On Classical Political Philosophy,” Strauss emphasizes the continuity between pre- philosophic political speech and its refinement by classical political philosophy. It is part of the order of nature (and of nature’s God) that pre- philosophic speech supply the matter, and philosophic speech the form, of perfected political speech, much as the chisel of the sculptor uncovers the form of the statue within the block of marble. Before the “Ethics” men knew that courage was a virtue, and that it meant overcoming fear in the face of danger. Aristotle says nothing different from this, but he also distinguishes true virtue from its specious simulacra. The false appearance of courage may result, for instance, from overconfidence in one’s skill or strength, or from one’s failure to recognize the skill or strength of his opponents. The accurate assessment of one’s own superiority of strength or skill, which means one really has no reason to fear an approaching conflict, is another false appearance of courage. A false courage may also result from a passion that blinds someone to the reality of the danger he faces. In short, the appearance of courage may be mistaken for actual courage whenever the rational component of virtue is lacking.

The existence of politics before political philosophy is what makes political philosophy possible. Politics is inherently controversial because human beings are passionately attached to their opinions by interests that have nothing to do with the truth. But because philosophers — properly so called — have no interest other than the truth, they alone can bring to bear the canon of reason that will transform the conflict of opinion that otherwise dominates the political world.

Unfortunately, what has been called philosophy for more than a century has virtually destroyed any belief in the possibility of objective truth, and with it the possibility of philosophy. Our chaotic politics reflects this chaos of the mind. No enterprise to replace this chaos with the cosmos of reason could be more welcome. The volume before us is much more than a translation. The translators, Robert C. Bartlett, who teaches Hellenic politics at Boston College, and Susan D. Collins, a political scientist at the University of Houston, have provided helpful aids. Many Greek words cannot be easily translated into single English equivalents — for example, the Greek word techne, which appears in the first sentence of the “Ethics.” It is here translated as “art,” as it usually is. But the Greeks made no distinction, as we do, between the useful arts and the fine arts. The most precise rendering is probably “know-how,” but that does not seem tonally right. The best solution is to use an approximation like “art” and supplement it with notes. This is what the translators have done, in this case and others, with considerable thoroughness.

They have also supplied an informative introduction, as well as “A Note on the Translation,” a bibliography and an outline of the work. All this precedes the main text. Afterward comes a brief “Overview of the Moral Virtues and Vices,” a very extensive and invaluable glossary, a list of “Key Greek Terms,” an index of proper names and at last a detailed “general index.” Together these bring the original text within the compass of every intelligent reader.

Thomas Aquinas, writing in the 13th century, believed that in the “Ethics” Aristotle had said everything needful for happiness in this life. Thus Aquinas did not write his own book on ethics, but instead wrote a commentary on Aristotle. This tradition was extended by the greatest political philosopher of the 20th century, Leo Strauss, who wrote that all his work had no other purpose than to address “the crisis of the West.”

But what is the West? And what is its crisis? According to Strauss (and many others), the West is the civilization constituted at its core by the coming together of classical philosophy and biblical revelation. The vitality of Western civilization results from the interplay of these alternative principles, though each contains within itself what claims to be exclusive and irrefutable authority. Symbolic of this authority are Athens and Jerusalem. In “The Second World War,” Churchill remarks that everything valuable in modern life and thought is an inheritance from these ancient cities. The debunking both of Socratic skepticism (“the unexamined life is not worth living”) and of biblical faith (“Fear of the Lord is the beginning of wisdom”) has led to the crisis of the West, a chaos of moral relativism and philosophic nihilism in which every lifestyle, no matter how corrupt or degenerate, can be said to be as good as any other.

In their brilliant and highly readable “Interpretive Essay” Bartlett and Collins suggest, without positively asserting, that Aristotle offers a solution to the problem, or crisis, of human well-being. But they seem to doubt whether it can meet the challenge of the God of Abraham. But these two principles are not adversarial in all respects. Indeed, much of Strauss’s work is a radical attack — made with the greatest intellectual competence — against the latter- day enemies of both the Bible and a Socratic Aristotle. Strauss maintained that Athens and Jerusalem, while disagreeing on the ultimate good, disagree very little, if at all, on what constitutes a morality both good in itself and the pathway to a higher good.

Aristotle’s greatness of soul (magnanimity) may seem to resemble pride, the greatest of sins described in the biblical canon. But Thomas Aquinas’s interpretation of the “Ethics” offers proof against theological negativism. And in the “Summa Contra Gentiles,”Thomas made the case for sacred doctrine on the basis of Aristotelian premises. It is an assumption of Aristotle’s philosophy of nature that the highest good of each species is accessible to all, or nearly all, its members. For man the highest good is wisdom. But since few if any human beings attain it, Aristotle’s nature requires a supernatural correlate: the afterlife. Whatever one thinks of this argument, it points to a dialectical friendship between Athens and Jerusalem. All the more reason for them to join forces in the desperate struggle, still going on, between civilization and barbarism.

Harry V. Jaffa is a distinguished fellow of the Claremont Institute.

Font: NYTimes

domingo, 3 de julho de 2011

sábado, 2 de julho de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Falta de seriedade

A nova administração realmente pede para apanhar. Primeiro foi a escolha da figura nefasta, recentemente demitida; mal recuperou desta crise, embarcou na canoa furada que é entrar na briga entre acionistas de conhecida empresa do varejo. O argumento usado para justificar a participação do banco público não resisti a qualquer análise minimamente informada sob o setor de varejo. É estranho que um banco com tantos quadros de ótima qualidade tenha aceito participar desta infeliz encenação. É exigir muito ouvir a área técnica, antes de tomar decisões controversas?