Ponde, escreveu um artigo na Folha dessa segunda-feira que deixou um jovem amigo de esquerda injuriado. Transcrevo, abaixo o inicio do artigo, em que ele apresenta a tese defendida com seu tom costumeiro:
"Ser jovem e liberal é péssimo para pegar mulher. Este é o desafio maior para jovens que não são de esquerda.
Um dos maiores desafios dos jovens que não são de esquerda não é a falta de acesso a bibliografia que seus professores boicotam (o que é verdade), nem a falta de empregos quando formados porque as escolas os boicotam (o que também é verdade), mas sim a falta de mulheres jovens, estudantes, que simpatizem com a posição liberal (como se fala no Brasil) ou de direita (quase um xingamento).
Os cursos em que você encontra jovens liberais (economia, administração de empresas, engenharia e afins) têm muito poucas mulheres e as que têm não têm muito interesse em papo cabeça e política. O celeiro de meninas que curtem papo cabeça e política são cursos como psicologia, letras, ciências sociais, pedagogia e afins, todos de esquerda."
Pelo que leio nas redes sociais, acredito que a falta de acesso a bibliografia é um serio problema, alem, é obvio dos boicotes dos professores, mais preocupados em divulgar o seu pensamento único secular, anti-religião e anti-capitalista. O pluralismo, palavra de ordem desta turma, significa espaço para uma versão empobrecida do marxismo e literatura anti-capitalista de qualidade similar e exclusão do chamado pensamento conservador O resultado é um empobrecimento geral do debate no grande bananão. O que se apresenta como pensamento liberal ou de direita compartilha com os seus adversarios de esquerda a mesma pobreza intelectual. Cenario entristecedor, porque a oferta de propostas consistentes à esquerda e à direita traria grandes beneficios a nossa democracia.
Não tenho mais 20 anos e por isto não posso avaliar a tese do Pondé. Reconheço, no entanto, que no final dos anos 70 e inicio dos anos 80, ser de esquerda, realmente era uma vantagem competitiva....