O país finalmente conseguiu o “investment grade” e, estranhamente, o que seria motivo de comemoração, transformou-se, com ajuda inestimável do lobby exportador e dos fracassomaníacos de plantão, em lamentações e um clima de tristeza ao estilo da quarta-feira de cinzas dos tempo de antanho.
Estranho país, transforma sempre uma boa noticia em noticia ruim. Parece que somos incapazes de sermos felizes. Um espirito fracassomaníaco nos acompanha e esta sempre pronto para inverter os sinais.
Há sempre aqueles que aparecem, nestes momentos, com a velha lembrança: sim, ..., continuamos campeões de violência, de desigualdade, etc. Ela é pertinente ? É claro que é, mas ela é mencionada para provar uma tese: a irrelevância do objetivo alcançado, quanto, deveria ser usada como argumento para incluir na agenda do brasileira a questão da desigualdade social, o modelo de crescimento econômico, a violência entre outros temas urgentes.
Não há nada de errado em reconhecer que o país tornou-se igual a outros países: estabilidade macroeconômica, algum crescimento econômico, inflação baixa, ou seja a política econômica tornou-se chata, corriqueira, sem grandes novidades, o que nos resta a fazer ,e é muito importante, é encontrar soluções para os problemas acima mencionados.
Haverá sempre uma turma , como a que se passa por economistas em Barão Geraldo, Bixiga, Perdizes e Praia Vermelha, incapaz de superar a fracassomania e reconhecer os méritos dos tristes trópicos.