Interessante perfil do economista Nouriel Roubini, publicado nesse domingo na Revista do The New York Times. O autor exagera nas tintas e escolheu um título infeliz para o artigo.
Com esse perfil Roubini, tem tudo para tornar-se – se já não for – o “darling” da turma que passa por economista em Barão Geraldo, Perdizes e Alhures. Motivos não faltam: é pessimista, não usa modelos matemáticos, pertence ao fã-clube do Keynes e do Minsky. Contudo, como ele escreve em inglês e esta turma ainda prefere ler os franceses – não os neoclássicos franceses, entre os melhores do mundo - há pouca chance disto ocorrer, pelo menos em Perdizes. É uma lastima. Roubini é um pouco pessimista, mas é um ótimo economista.
"On Sept. 7, 2006, Nouriel Roubini, an economics professor at New York University, stood before an audience of economists at the International Monetary Fund and announced that a crisis was brewing. In the coming months and years, he warned, the United States was likely to face a once-in-a-lifetime housing bust, an oil shock, sharply declining consumer confidence and, ultimately, a deep recession. He laid out a bleak sequence of events: homeowners defaulting on mortgages, trillions of dollars of mortgage-backed securities unraveling worldwide and the global financial system shuddering to a halt. These developments, he went on, could cripple or destroy hedge funds, investment banks and other major financial institutions like Fannie Mae and Freddie Mac."
Para ler o artigo completo:http://www.nytimes.com/2008/08/17/magazine