Os resultados da Produção Industrial não deixam dúvidas: a crise passou e a retomada esta indo muito bem. É o momento ideal para discutir a agenda social e enfrentar definitivamente os conhecidos males sociais. Não da mais para esperar...
"Com o avanço de 2,2%, observado no total da indústria entre junho e julho, o patamar de produção do setor ficou 10,6% abaixo do nível recorde atingido em setembro de 2008. Esse aumento no ritmo de atividade, em julho, foi disseminado entre os setores industriais, atingindo 23 dos 27 ramos pesquisados. O desempenho de maior importância para o resultado global veio de máquinas e equipamentos (8,9%), que após forte ajuste na produção, no final do ano passado, acumulou ganho de 11,6% entre abril e julho. Também merece destaque o avanço de 4,5% na metalurgia básica, que mostra crescimento por quatro meses consecutivos, influenciado, neste mês, pelo retorno a operação de alguns alto fornos, seguido por alimentos (1,9%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (12,1%), borracha e plástico (5,6%), minerais não metálicos (3,6%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (4,5%). Por outro lado, as principais influências negativas vieram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (-1,1%). A atividade de veículos automotores, após acumular um ganho de 69,2% de janeiro a junho, fica praticamente estável em julho (0,1%).
Entre as categorias de uso, ainda na comparação mês/mês anterior, o setor de bens de consumo duráveis (4,6%) sustentou o maior ritmo de crescimento, na passagem de junho para julho, seguido por bens intermediários (2,0%) com ritmo próximo ao do total da indústria (2,2%), enquanto bens de capital (1,4%) e bens de consumo semi e não duráveis (1,0%) cresceram abaixo da média.
O comportamento positivo da atividade industrial, em julho, confirmou a trajetória ascendente do índice de média móvel trimestral nos últimos cinco meses. Na indústria geral, o acréscimo observado neste indicador, entre junho e julho, foi de 1,3%, acelerando o ritmo frente ao mês anterior (1,0%), com bens de consumo duráveis exibindo o maior incremento (3,6%), vindo a seguir, bens de capital (1,5%) e bens intermediários (1,4%). O setor de bens de consumo semi e não duráveis registrou a segunda taxa negativa consecutiva (-0,2%)."
Fonte: IBGE