quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ainda o marxismo talebã

Porque marxismo talebã, perguntou um amigo? Simples, para separar o artigo genuino da cópia falsificada. É verdade que não sou marxista, mas isto não implica assumir uma atitude reacionária e negar que há trabalhos de qualidade nesta importânte tradição intelectual. Prova é minha razoavel coleção de livros(lidos) de autores desta tradição, inclusive de vários representantes de uma variante pouco conhecida nos tristes trópicos e muito menos, ainda, na terra das jabuticabas exóticas, o marxismo japones que teve importante papel no pós guerra.

O adjetivo talebã não é por acaso e tão pouco gratuito e remete, obviamente, a conhecidos grupos que disvirtuam o islamismo. Naturalmente o marxismo tabebã é uma variante acadêmica e não usa a violência fisica, mas uma forma mais sofisticada - não menos letal - o assedio da qual já fui vitima. O estrago esta restrito à unidades transformadas em aparelhos que eles defendem com uma política do medo que pode ser resumida na conhecida expressão sintese de certo governo americano no imediato pós 11 de setembro.

Um outro aspecto é seu anti-catolicismo militante e seu apreço por práticas autoritárias coronelistas sempre sobre a fachada da defesa da democracia e do pluralismo no que lembra velhos personagens da triste história política abaixo do Equador. Cronisno, omerta e outras práticas lhe são também caras.