A economia americana, como mencionado em varios posts, continua patinando e o FED mantem sua política de uma nota só: inundando o mundo de dolares. O objetivo é obvio: eliminar o risco de deflação da economia americana transferindo-o para o resto do mundo. Neste cenário do salve-se quem puder parece piada de mal gosto o argumento que o Brasil poderia implementar medidas que resolveria o problema da apreciação cambial. As vezes me pergunto em qual mundo vivem os autores deste tipo de propostas. É claro que ficar sentado, tão pouco ajuda, mas é preciso ficar claro que as medidas são apenas paliativas e que a solução requer uma negociação internacional que ainda não esta no horizonte devido as eleições americanas.
Enquanto isto no grande bananão o candidato da Nova Direita se esmera em vender ilusões na forma de propostas insanas de aumento do salário minimo e do Bolsa Familia. E pensar que em outra encarnação - ou seria face - ele se mostrava um político com propostas para a área econômica com alguma racionalidade. O desejo de ser eleito faz milagres... mas no improvável cenário de sua eleição não será nada fácil administrar este tipo de expectativa, principalmente levando-se em conta que ele não é exatamente conhecido por ser um ótimo executivo.
Eu do meu lado, continuo confiando no bom senso do eleitor em não eleger um Presidente dos ricos. Sim, dos ricos, como diria milha falecida avo, uma católica que não perdia uma missa, e nunca se deixava levar pelas aparências ou lenga, lenga dos politicos.