Que o Citi era a bola da vez , sabiamos desde o inicio da crise. O surpreendente, portanto, não é a necessidade de mais ajuda, mas ele ter sobrevivido sem ela por tanto tempo. A bolsa, generosa, do Tesouro resolve o problema no curto prazo, mas não no longo prazo: dificilmente sairá ileso, e o mais provável é sua aquisição por outra instituição; a fusão, também, não deve ser descartada.
Ele, naturalmente, não erá o único na longa fila de desesperados pedindo socorro ao Tesouro. Ela, aliás, deverá ter novos membros o que leva a seguinte questão: quantos a bolsa do Tesouro poderá socorrer?
Recoloco, também, a questão mencionada em outro post: ainda tem algum sentido manter bancos privados? Se a eles não se aplica a solução de mercado, a estatização parece ser a solução correta, inclusive, para os momentos de normalidade econômica.