Ao contrário do que a quinta coluna afirmava a estratégia brasileira de retaliação levou o primo rico do norte a mesa de negociaçãoes com propostas melhores do que se esperava. O governo brasileiro agiu corretamente ao adiar as retaliações. Contudo, ainda é cedo para cantar vitoria: nos USA o poder efetivo esta no Congresso.
Ate mesmo a nova direita reconhece a sua importância, aproveitando, como era de se esperar, para apresentar a tese de continuidade entre a política da atual administração com aquela da que a precedeu. Tese, naturalmente, sem fundamento, fruto da dor de cotovelo da nova direita e da sua dificuldade em reconhecer qualquer merito na política do presente governo. É um comportamento que vai muito alem do tradicional complexo de viralata ou, como diria meu velho mestre, de terceiro mundo que ainda domina o pensamento de alguns notáveis do antigo governo.
Ainda no setor externo, a expectativa de juros baixos, nos USA, por um longo período, somado a evolução dos preços das commodities,somente confirmam ser um grande equivoco a preocupação exagerada da nova direita com o déficit externo. Acostumados à restrição externa esta geração de economistas tem dificuldades imensas em reconhecer a nova fase da economia brasileira. É bem verdade que é necessário certa cautela neste setor, mas ela não deve ser confundida com o discurso histerico da nova direita e de seus aliados da extrema esquerda.Alias, por falar nestes últimos, é notável a insistência no diagnóstico equivocado sobre a conjuntura econômca nacional e internacional. No caso da nova direita, como mencionado em outro post, a explicação é o agir político, já no caso da extrema esquerda é a incapacidade de somar dois mais dois...