quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sete na cabeça...

Não gosto do número sete. Por razões que desconheço, sempre tive receio deste número. Explicado, quem sabe, por coincidências do período escolar quando tinha desempenho inferior nos anos em que meu número na chamada era o sete. É irracional, eu sei, porem... O fato é que não é meu número predileto. Confesso, que não gosto de nenhum numero impar, mas o sete recebe uma parte maior deste meu estranhamento...

Descontado a irracionalidade o fato é que concordo com a posição do JPMorgam em relação ao crescimento da economia: 7%. Mencionei este número em uma palestra no mês de março e a reação foi de incredulidade. Como sou apenas um pobre e desconhecido professor de economia é bom estar na companhia de uma instituição secular... Mas este número nâo deveria causar espanto, já que foi o crescimento no período 1940-1980, para não mencionar os 11% do milagre econômico. Acostumamos com os números mediocres e esquecemos que eles não constituem a regra na historia econômica do grande bananão. É claro que eles são perfeitamente justificaveis, porem não devem ser vistos como regra, mas como resultados de contingências históricas. Detalhe que a extrema esquerda e a nova direita sempre esquecem... Mais um caso de amnésia seletiva da segunda e prova de desconhecimento da teoria econômica do primeiro grupo.