O candidato da Nova Direita resolveu recuperar teses equivocadas de membros do seu partido e partiu para o ataque ao Mercosul. O argumento central desconhece o papel fundamental da política no projeto de união econômica europeia e pretende restringir o tema unicamente à esfera econômica.No caso do mercosul e de outros projetos a política sempre esta(ve) presente e ao exclui-la, fica dificil entender a razão de ser dos mesmos: seguramente não é e nunca foi exclusivamente econômica.
Isto não implica negar os problemas - bastante conhecidos - do projeto mercosul, que exigem uma solução adequada. Sem o mercosul a opção, naturalmente, é o retorno a area de livre de comércio das americas - sonho dourado de alguns - ou ficar sem política alguma. Para um agrupamento que se orgulha em ser uma universidade - com poucos alunos, é verdade - o candidato da Nova Direita carece de conselheiros com algum conhecimento do que vem a ser o interesse nacional na esfera internacional. Ou será que o passado na esquerda e seu peculiar marxismo o impede de ver alem do economicismo infantil da turma que adora se passar como economista, mas nunca tem tempo para estudar economia? Este nunca me pareceu ser o caso do candidato da Nova Direita, mas pelo jeito estava errado.