Enquanto no resto do mundo a teoria econômica avança sobre outras áreas do conhecimento, na terra das jabuticabas exóticas ainda causa espanto o seu uso em estudos sobre esportes, religião,educação, familias,artes, finanças para ficar em alguns exemplos. Não é uma surpresa , portanto, o estado de inanição dos cursos de graduação em economia, que nas maõs do baixo clero, transformaram-se em uma versão piorada de um curso de ciências sociais com uma pitada de história. Uma demonstração, sem dúvida, da força do historicismo, na maioria das instituições e ,em algumas, do seu primo pobre, o marxismo vulgar.
Uma reação recente a esse cenário trágico é a aposta na formação exclusivamente técnica, cujo resultado concreto é a produção de pilotos de HP e especialistas em análises econômicas hidraulicas -problema bem conhecido de alguns cursos de mestrado e doutorado em economia. No atual estado de indigência intelectual em que vivemos, esta opção recebe elógios e absurdo dos adsurdos seria o modelo a ser seguido.
Criou-se uma falsa incompatibilidade entre o conhecimento técnico-profissional do economista com a formação universitária que deveria ser o rigor em qualquer instituição de ensino superior. É preciso recuperar o bom senso e apostar em uma boa formação tecnica e universitária que ainda é a norma nas melhores instituições de ensino mundo afora e passar do discurso pluralista para uma pratica pluralista mas com formação compravada em economia- graduação e/ou mestrado e doutorado em economia - para as disciplinas técnicas, ai incluindo economia brasileira e história econômica, e profissionais com formação em outras áreas para as disciplinas da formação universitária. É claro que esta regra permite exceções, mas convenhamos que profissionais como o premio Nobel de Economia A.Sen, por ex. são raros.