Justamente no dia em que o BCE, apresentou sua lista de bondades: redução na taxa de juros, emprestimos ilimitados para os bancos da zona do euro, ampliação na lista de ativos aceitos como garantia ; saiu o resultado da útima rodada do teste de stress dos bancos. As medidas anunciadas por Draghi, são muito bem vindas, porém, o mesmo não se pode dizer da recusa em reforçar a compra de titulos da zona do euro, que, naturalmente, foi um grande banho de agua fria no mercado, que esfriou ainda mais com a lista de bancos com necessidade de capital . Verdade, seja dita: não há nenhuma surpresa, mas existe uma grande diferença entre achar que tal ou qual banco estaria nesta situação e receber a comprovação que não era apenas um palpite infeliz, mas um fato infeliz. O gap dos bancos alemães é de 13.1 bi de euro, sendo 5.3 do Commerzbank e 3.2 do Deutsche; Santander com 15bi é o que apresenta o maior gap. É um resultado que torna ainda mais urgente, a necessidade de sair com uma proposta decente na reunião desta sexta-feira.
Por falar na reunião, ela ainda não começou, mas a troca de gentilezas e defesa do interesse nacional, em detrimento do comum, já aparece nos pronunciamentos dos lideres da zona do euro. A velha Albion, como de costume, pensa primeiro em salvar o que sobrou do velho leão desdentado: a city de Londres, o que, obviamente, não deixa feliz o Sarkozy e o representante de Luxemburgo. O clima esta pesado e por isto estou pessimista: não espero grande resultado desta reunião.