Como já argumentamos: se ele vai sair ou não é irrelevante. O mesmo, no entanto, não se aplica a autonomia operacional do Banco Central. Isto não deveria ser alterado, mas mantido e institucionalizado. Seria um elemento a mais no caminho da normalidade no campo da política econômica no grande bananão. É uma tolice, sem tamanho, querer subordinar o Banco Central à Fazenda e apostar em um pensamento único à esquerda na gestão da política econômica. Apostas deste tipo podem sair caro para a maioria da população brasileira que cansou das piruetas, sem fundamento teorico e resultado desastroso, da heterodoxia econômica nos tristes trópicos.
Politica fiscal corajosa - leia-se cortes no gastos, meta de deficit nominal zero - e um Presidente de Banco Central avesso a inflação e, portanto, conservador em política econômica é a melhor opção a disposição da nova administração. A solução interna ao Bacen - que tem ótimos quadros - é recomendável, em que pese a qualidade de vários candidatos funcionários da banca brasileira.