A taxa de desemprego na zona do euro em outubro, 10.3%, não apresenta alteração significativa em relação a de setembro, 10.2%. Continua alta na Espanha, 22.8%, já na Italia, apesar de tudo, ficou em 8.5%. Na Alemanha o mercado de trabalho continua robusto, com queda no desemprego de 5.7% em setembro para 5.5% em outubro. Os números não surpreendem, já que a anemia do mercado de trabalho espanhol é bem conhecido e camuflado, no período anterior a crise, devido ao insustentável boom imobiliário.
O anuncio conjunto dos Banco Central dos Estados Unidos, Reino Unido, Canada, Japão, Suiça e Zona do Euro de cortar o custo das linhas de swap em dolar é muito bem vindo e fundamental para evitar a piora no "liquid crunch" que ronda o mercado. Ele já é um fato, dai a necessidade do anuncio para reverter as expectativas de aprofundamento do problema. Elimina-lo, de todo, não me parece ser possível, sem a solução do problema da zona do euro.
A decisão do Bacen chines de reduzir o compulsório deve ser a primeira de uma serie de iniciativas para reduzir o impacto negativo da economia mundial sobre a economia chinesa e de quebra ajuda a desanuviar um pouco o ambiente lúgubre das últimas semanas. Ainda se esta a beira do precipicio e la deverá manter-se, no melhor cenário, pelo menos ate o 9 de Dezembro. Tudo depende, como bem lembrou o criador do BRIC, da aceitação do velho desejo da elite política alemã de maior integração na área fiscal.