Ontem a Belgica pagou caro pela emissão dos seus títulos, o cenário não foi diferente com a Italia, mas pelo menos conseguiu colocar o volume esperado, 7.5 bilhões de euro, yield de 7.56% no de 10 anos e astronomicos 7.89% no de 3 anos, mantendo a curva invertida O sucesso deste leilão é importante em razão do volume que deverá emitir em janeiro de 2012, alem de sinalizar o que França e Espanha podem esperar no leilão da quinta-feira. A situação, obviamente, continua delicada, mas ainda sobre controle e com o avanço na formação do novo governo italiano, pode-se esperar novidades na reunião do dia 9 de dezembro.
Enquanto-se espera pela próximo encontro, a boataria é grande, que vai desde socorro, improvável, do FMI a Italia, publicado no suspeito La Stampa, ate acordo entre alguns países da zona do euro para enquadrar os problemativos. O primeiro é um velho desejo, mas que exigiria a participação dos Brics, que ate onde se sabe não tem interesse em participar de pacote de socorros aos ricos do velho continente. Já o acordo , informal, é bem provável, já que permitiria implementar no curto prazo, o que pela via legal - alterações no Tratado - so seria possível no médio prazo. Alem do mais ele é o único caminho para derrubar a objeção alemã ao BCE atuando como emprestador de última instância. O fato é que alguma medida concreta tem que sair da reunião do dia 9 ..
Enquanto isto, no grande bananão, em reunião de pesos pesados do desenvolvimentismo, o discurso de sempre,..., não conseguiram debelar a inflação, mas insistem em defender medidas do velho manual com forte impacto sobre os salários. Apenas 6%, argumentam, pouco sem dúvida, para o andar de cima, muito para o de baixo, alem do mais quem garante que será apenas este valor? Qual a credibilidade de uma linha de pensamento econômico que não se mostrou competente para derrubar o dragão da inflação? O melhor caminho ainda é reclamar menos e fazer mais, ou como disse um professor meu em Oxford: latinos americanos reclamam demais, e sempre transferem para o outro, a responsabilidade pelos seus próprios erros. Agora é a China, quem será no futuro? Africa do Sul? Give me a break...