Os números são bons e ficou difícil para a turma do contra negar o fato: a economia brasileira vai bem, muito obrigado. Alguns, como a carioca-portuguesa, continua preocupada com o setor externo e chega a sugerir a possibilidade de uma crise neste setor. Tal possibilidade de fato existe, mas a probabilidade é baixa. Ate o conhecido argentino disfarçado de brasileiro – culpa da governanta que o criou, segundo um velho amigo -, está menos pessimista que o usual. Já um antigo secretário da fazenda de são Paulo, insiste em sua batalha contra a política monetária do Banco Central. Há, de fato, um certo conservadorismo, sadio, contudo, na política do Bacen, que, naturalmente, é o esperado. Estranho seria o contrário. Detalhes que escapam às mentes brilhantes que não conseguem explicar o seguinte paradoxo: se de fato a política econômica estava(é) errada, como explicar os bons resultados?
Um pouco de humildade seria muito bem vindo na fala desta turma. Reconhecer, por ex, o bom trabalho da equipe de quem já ocupou a Fazenda, não implica em passar atestado de sapiência em matéria econômica da figura menor que, por acidente, sentou na cadeira de Ministro. Sabemos que foi por acidente, um destes terríveis acidentes, no caso a morte de um figura importante do partido governista.
Há perigos à vista, argumenta o avvocato. De fato ele tem razão, mas não é o perigo que ele tem em mente. O risco - real ou imaginário, ninguem ainda sabe – do Presidente levar a sério os conselhos do líder -ou seria timoneiro ? - da turma que se passa por economista em Barão Geraldo, Perdizes e alhures.