Quarta-feira e um raro dia de verão com ceu azul, sol de rachar mamona e suave brisa pelas bandas de perdizes. Bairro que nunca me agradou com suas ladeiras ingremes, no passado, verdadeiro tour de force em dias de chuva para carros com motor 1.0 Andar, somente para os atletas, que nunca foi o meu caso.
Aqui estive, o dia inteiro, para a missa, ao meio dia, de abertura do ano acadêmico. Poucos presentes, como de praxe, em que pese o fato dela ser nominalmente pontifícia e católica. Acho estranho a escassa presença dos dirigentes acadêmicos, mas um amigo observa que nem todos são católicos. Ele tem razão, mas segundo, a estatistica o numero de católicos ainda é significativo, e portanto, mesmo incluindo o numeros de ateus, a presençá de gestores acadêmicos deveria ser maior. Mas, observo, o mesmo argumeto não se aplica a aula magna: todos deveriam estar presentes e ela deveria ser o grande marco do ano acadêmico. Infelizmente não é o caso. Lembro do belo desfile dos alunos dos vários Colleges no dia da Matricula no teatro Sheldonian em Oxford. É claro que seria ridiculo algo parecido, afinal a Católica não tem a mesma idade e tão pouco surgiu na época medieval. No entanto, um pouco mais de formalidade de modo algum soaria falso ou seria ridiculo e seria bonito iniciar o semestre com o Tuca lotado para ouvir aula magna do reitor com a presença do corpo docente e discente. No passado,quando dirigente estudanil(Leão XIII) organizamos a semana do calouro e o velho e lendario teatro ficou lotado no matutino para ouvir o Singer e no noturno o Tragtemberg. Pode parecer papo de velho, saudosista, mas havia vida na Universidade naquele tempo. O marasmo atual é deprimente.