Como era esperado, Maluquinho, em mais um ataque de ansiedade, estendeu para os emprestimos de até cinco anos, a cobrança de 6% do IOF. Com isto, praticamente todos serão atingidos, sem garantia, no entanto, que o objetivo delineado será alcançado, taxa de cambio de 1,80. Este parece ser o valor dos sonhos da equipe econômico e 1,90 o seu teto, limite dado pela impacto negativo que poderá causar a inflação. É uma aposta arriscada e procura ganhar tempo pra enfrentar o problema real, o investimento direto que não o é, para os mais velhos, a famosa Viuva Porcina, da novela da Globo. A equipe econômicca sabe que é necessário separar o joio do trigo, mas se isto não for possível, será difícil evitar alguma forma de tributação do investimento direto ou então, aceitar, a valorização do real.
A medida, ainda que esperada, cria incertezas no mercado e leva a encarecimento de linhas empréstimos ainda não tributadas, como é o caso dos adiantamentos de contrato de câmbio. Não acredito em tributação desta última, haja vista, a preocupação com as exportações, mas quando se tem uma idéia fica, tudo é possível.