segunda-feira, 25 de junho de 2012

Nada de novo no front ...



Finalmente a Espanha solicitou, formalmente, o empréstimo para ajudar os seus bancos em dificuldades. Os detalhes/condicionalides não serão conhecidos, no melhor cenário, antes de 9 de julho, o que implica na manutenção da alta ansiedade e juros elevados da divida espanhola ate a conclusão da negociação entre o governo espanhol e a união europeia.

Como esperado Chipre solicitou bail out para resolver os problemas dos seus bancos, mas ao contrário do caso espanhol, ele não deverá ficar restrito somente aos bancos, incluindo, também, o soberano, em uma repetição do ocorrido com Irlanda, Grecia e Portugal. Ele é o desdobramento, inevitável, do bail out grego e da necessidade de recapitalização dos seus bancos, um valor que corresponde a 23% do PIB de Chipre. Não devo ser visto, portanto, como um agravamento do cenário econômico da zona do euro.

Enquanto continua os rumores, melhor descritos como sonhos de uma noite de verão sobre a reunião de cupula da união europeia. As medidas - supervisão unificada do setor bancario, garantia para todos os depositos na união europeia, fundo de socorro ao bancos em dificuldades - devem receber a conhecida bola preta alemã, que deverá demandar maior integração fiscal que poderia começar, pela coordenação do orçamento dos paises da zona do euro, ou seja ele passaria por um pente fino em Bruxelas. Uma outra idéia interessante, mas de longo prazo, seria definir um cronograma visando maior integração política.