Uma das conseqüências da aversão do economista à praticas corporativistas é a abertura dos departamentos de economia a professores sem graduação em economia e , as vezes, sem qualquer formação em economia. São os historiadores, sociólogos, filósofos, engenheiros, etc, que adoram economia, mas nunca tiveram paciência para fazer um curso regular de graduação, mestrado ou doutorado em economia. São diletantes, em sua maioria marxistas, que confundem a ciência econômica com esta escola do pensamento econômico. Estão sempre vociferando contra o FMI , empresários( nacionais ou estrangeiros), capital internacional e o maior de todos os perigos: o imperialismo sempre a espreita e pronto a abocanhar a nação brasileira.
Por uma destas ironias da historia, esta turma conseguiu e ainda consegui atrair a atenção de parte da comunidade católica indignada, com justa razão, com as mazelas sociais brasileiras. Isto explica o espaço que esta turma conseguiu em algumas universidades católicas brasileiras e , mais incrível ainda, americanas. É verdade que por la(USA), o prestigio desta turma esta em queda livre.
O curioso é que nos locais onde esta turma tornou-se hegemônica, impera um pensamento único pré queda do muro de Berlim e o pensamento social católico é completamente ignorado. Este é, aparentemente, o grande legado da teologia da libertação: a hegemonia intelectual da extrema esquerda onde a TL ainda tem força.