É estranho falar de medo do crescimento em um país com um histórico de taxas fantásticas de crescimento no passado. Retórica ou realidade? O fato é que a década perdida e a instabilidade macroeconômica parecem ter deixado uma herança terrível: o medo do crescimento, ele é real e a prova é o temor expresso nas declarações de diretores e ex-diretores do Banco Central. É preciso superá-la, sem cair no seu extremo oposto: um crescimento sem a preocupação com a sua sustentabilidade.
Um outro temor, este velho conhecido, é do crescimento da importações. O aumento das importações já era esperado, já que o crescimento da demanda interna para uma dada oferta interna implica necessariamente, em aumento de importações. Alem deste aumento, natural, aumentou, também a importação de bens de capital que é bastante salutar.
