Leio na Folha que o Presidente esta ouvindo economistas fora do governo, mais precisamente o “bruxo”, “o palmeirense” e um não-economista, pagliaci. Entendo perfeitamente a escolha dos dois primeiros e surpreso com a escolha do terceiro conselheiro. Afinal pagliaci não é exatamente uma autoridade em questões econômicas: sua participação no Roda Viva é legendária pela demonstração de ignorância em questões básicas de macroeconomia.
O “bruxo” ainda carrega a mística do “milagre econômico”, que, apesar da repressão política, é, aparentemente, um período que ainda encanta alguns. Já o palmeirense, está associado ao quase-milagre do plano cruzado: um plano que ao fracassar condenou ao gueto da esquerda iletrada a produção acadêmica de uma certa escola da periferia paulistana. É verdade que o palmeirense tem brilho próprio e é um bom economista, mas...
O que podemos esperar destes conselhos? É bom lembrar que os dois são críticos empedernidos da política econômica que gerou o atual estado de bonança da economia brasileira.