O Governo lançou mais um conjunto de medidas esparadrapo para dar algum folego a cambaleante indústria nacional. A desoneração da folha é uma boa medida, assim como aumentar a tributação sobre bebidas para compensar a perda de arrecadação. O pessoal vai reclamar, afinal ninguem gosta de pagar mais pelo chopp nosso de cada dia. Amantes do vinho, como este blogueiro, já estão cabreiros com possíveis medidas de proteção a produção local, e vão ficar ainda mais p. da vida com a medida. Maluquinho deveria ter aproveitado a oportunidade para aumentar, também, a tributação sobre o cigarro. Tributar bebidas e cigarros para tapar buracos criados com medidas pra agradar os eleitores é pratica comum em vários países. Redução do custo de financiamento do comércio exterior é urgente, haja vista, o encarecimento resultado de recentes medidas atrapalhadas da criatividade desenvolvimentista. Já a decisão de cobrar PIS e Cofins somente de bens importados é uma tolice que contraria as regras da OMC e vai ajudar a colar no Brasil o rotulo de protecionistas. Protecionismo nunca é uma boa idéia, uma falsa solução que somente cria mais problemas. A Presidente deveria conter este seu lado, herança do brizolismo e da unicamp, mas contraria a tradição petista, que nunca foi protecionista ou nacionalista.
Repasses do Tesouro Nacional ao BNDES era a única altermativa a mão, porém, ela vem se tornando uma pratica recorrente o que está longe de ser um comportamento prudente. Alias, a prudência é virtude ainda mais importante em momentos de dificuldades, dai ser tolice argumentar que é necessário correr riscos...
A cereja do bolo, foi o reconhecimendo,se ainda necessário fosse, que 1,80 é o patamar com o qual ele trabalha.
O comjunto de medidas, em que pese uma tolice aqui e acola, é bem vindo e necessário, porém, não é a salvação da lavoura, como diria meu inesquecivel e sabio pai, para isto o governo deve encarar o problema nada palatável da reforma tributária e o empresariado do grande bananão tem que ser desmamado e aprender a cuidar de si mesmo, sem recorrer sempre as tetas do contribuinte brasileiro. Infelizmente no momento isto não é possível, porém, algum dia isto tera que ser feito. E lembro mais uma vez que escolher vencedores não é função do governo...