O FMI, finamente, descobriu o ovo de Colombo: o processo de desalavancagem dos banco da zona do euro podera levar, nos próximos 18 meses, a forte reduçao nos seus balanços( 2 tn de euros) e contração na oferta de crédito. Este processo já esta ocorrendo, como mencionado em um post antigo, e é resultado da exigência de maior solidez dos balancos dos bancos. Como a capitalização tradicional esta dificil , o caminho que resta é a venda de ativos e redução de empréstimos. Uma outra alternativa, sugerida pelo Blanchard, é injetar recursos publicos diretamente nos bancos, ou seja torna-lo quase bancos públicos. Esta foi a politica adotada no Reino Unidos e em outros países no auge da crise econômica e que, sabidamente, enfrenta forta resistência por parte de segmentos importantes da população da zona do euro obrigada a apertar os cintos por culpa, em grade parte, do comportamento pouco virtuoso destes mesmos bancos. É a velha historia: privatização dos lucros, socialização dos prejuizos, porém, a alternativa, é ainda pior, pois agrava a crise econômica e em última instancia o bem estar da maioria da população.
É sem dúvida uma situação delicada e quem vem somar aos outros problemas da zona do euro, como é o caso, da equivocada politica de austeridade para todos os paises, como cura para todos os males. O correto, como argumentamos em vários posts, é um mix de austeridade e politica expansionista, de acordo com a analise caso a caso, ou seja dos fundamentos de cada país da zona do euro. Uma regra única não é, seguramente, a solução, mas o beijo da morte para alguns países...