O volume leiloado foi pequeno, 1.43 bilhões de euros de titulos de 10 anos e 1.1 bilhões de titulos de 2 anos, mas a demanda foi muita boa e o yield, 5.74%, levemente superior ao de janeiro, 5.40%. No mercado sencundário o benchmark(titulo de 10 anos) subiu 7 pontos-base, 5.86%, enquanto o italiano encontra-se em 5.54%, 10 pontos-base do valor de ontem. Como mencionado em outro post era um leilão importante, um teste, segundo o FT, que a Espanha conseguiu passar. Dado o pequeno volume é prematuro afirmar que ela deixou a marca do penalti: ela continuou lá e os solavancos e ataques de nervos vieram pra ficar, já que há, de fato, razões para tal comportamento: bancos que precisam de capitalização urgente, a lamentável situação fiscal das regiões autonomas( inclusive as governadas pela direita), nenhuma perspectiva de crescimento para os próximos dois anos, entre outras.
Ainda não esta confirmado, mas parece que a venda da petroleira estatizada na Argentina, estavava sendo negociada com uma empresa chinesa, pelo valor de 15 bilhões. Se for verdade, fortalece o argumento argentino e abre a possibilidade de uma nova privatização, com um novo marco regulatorio que responda aos interesses da Argentina e do novo proprietário. Mante-la sobre controle público não parece ser a melhor opção, haja vista, a necessidade de novos investimentos que, sabidamente, o estado argentino não tem condições de realizar. O pragmatismo e o interesse nacional argentino recomenda uma nova privatização.