O impacto das noticias da semana passada tem sido forte, com queda das bolsas e afora e leve elevação dos juros dos titulos de 10 anos da Espanha, 5,97% e Italia, 5.66%. O primeiro chegou, inclusive, a romper a barreira dos 6%. As razões do retorno no stress da zona são bem conhecidas: perspectiva de crescimento anemico que deverá ser ainda pior como resutlado de políticas de austeridade, principalmente, na região do mediterraneo. E sem crescimento, risco de piora fiscal e necessidade de capitalização dos bancos torna-se muito difícil a tarefa de tirar a Espanha da marca do penalti. Ela ainda é a bola da vez, sem dúvida, porém, a disputa, com a Itailia, pela nada honrosa posição continua acirrada. Lembrando que a última tem pela frente uma complicada eleição e a lua de mel com os partidos da base do mussolini de hospicio esta com os dias contados. O namoro com a oposição a figura menor da historia política italiana era previsivel, mas não deixa de ser um ingrediente a mais na divertida novela que é a vida política e econômica de um país que pede para não ser levado a serio.
Enquanto isto, no Imperio, a Presidenta, cumpre seu papel e reclama da política americana para o dolar e pede mudanças que, sabidamente, não vai acontecer, pelo simples e bom motivo que tal política não existe. Ela é o resultado da tentativa de evitar um mergulho para pior da economia americana o que, obviamente, não é do interesse nacional americano e muito menos do resto do mundo, Brasil, inclusive. Melhor alocar toda a energia na solução dos problemas internos e aposentar, de vez, o complexo de patinho feio. Afinal, já somos um cisne e deveriamos comportar como tal...