Ele é de longe o melhor economista brasileiro. Há quem, naturalmente, prefira o Bacha do passado( do período da ditadura, do livro sobre macroeconomia kaleckiana, etc) e acuse o atual de ser um neo-liberal, porta-voz dos banqueiros. Tolices ditas pela turma de Barão Geraldo e alhures que não devem ser levadas em consideração.
Na entrevista desta segunda-feira , publicada na FSP, ele discute tópicos importantes sobre o atual cenário macroeconômico. Otimista, quando ao risco do retorno da indexação( nosso vacina ainda estaria dentro do prazo de validade), defensor de um mix de políticas monetária, de crédito e fiscal para resolver o problema do aquecimento da demanda interna;muito preocupado com o impacto do cambio sobre o equilíbrio das contas internas e, principalmente com o risco de uma grande apreciação ser seguida por uma grande depreciação; cético quanto a superioridade do investimento subsidiado em relação ao consumo, a entrevista é leitura obrigatória para aqueles interessados em política econômica e cansados do bla, bla, bla, costumeiro, da turma acima mencionada.